Este fim de semana do feriado estive em São Paulo para prestigiar um dos feitos de Rodrigo Teaser. Como sempre me preparo para que, de toda experiência eu colha bons frutos, mesmo porque já nos tornamos profissionais em questão de MICHAEL JACKSON.
Pois bem. Nos unimos em um aprendizado Lucas Da Gama Hugueney, MichaeLuckas Jackson, MariaAmelia Melquiades de Sousa (companheira maravilhosa), Rafael Alves e Suzana Mara Lafetá (que por motivo de saúde não pode ir), onde a intenção era que eles, Michaels do I`LL BE THERE, tivessem o gosto da experiência profissional de Michael Jackson junto ao coreógrafo LA VELLE SMITH JR. que Rodrigo recepciona no Brasil.
Primeiro dia (15/11), prestigiamos o espetáculo impecável de Rodrigo Teaser, onde a plateia enlouquecida (3 mil pessoas) grita, chora, pede pelo amor de deus um simples gesto do Rei do Pop brasileiro, que retribuí e reverencia a quem lhe empresta este gosto do genial sucesso. Parabéns, realmente é de extrema coragem, bom gosto, e elegância a apresentação do Rodrigo. Alguns probleminhas técnicos que nos fizeram esperar muito para o início do espetáculo, mas nada que comprometesse a euforia frenética da plateia assim que Rodrigo entra no palco vestido num perfeito figurino de MJ na era History. A semelhança é algo que nos faz acreditar, como a plateia gritava, que "Michael não morreu". Quando então, o Cover fantástico abre a boca e canta, alguns ao meu lado praticamente se atiram no chão... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... nunca me diverti tanto com uma plateia. Bem pertinho da gente tem um Michael Jackson, inacreditável. Todos se sentem íntimos do Rei, todos sabem onde, quando e porquê ele está ali fazendo e acontecendo, todos são donos e têm uma história pra contar. Tudo se mistura, a intimidade que Rodrigo permite, e o fascínio da distância que exerce em representar o mito. E assim o show vai acontecendo, entre gritos (Rodrigo, Rodrigo, Rodrigo...), suspiros, beijinhos, coro, dança e... um quê de superficialidade no ar que nos faz pensar (agora entram em cena nós, os filósofos...), "eu heim, o que estou fazendo aqui?"
Por certo é fascinante, por isso queremos estar juntos.
Rafael Alves (junto a bela namorada que tive o prazer de conhecer) e eu, como sempre professor é professor em qualquer lugar, observamos os timbres, ouvimos as notas, somamos os acordes, cantamos abrindo vozes, tentamos filtrar coisas do tipo "a acústica do lugar é ruim". Vibramos com nosso Rafael Portela (bailarino do I`LL BE THERE) fazendo a conexão I`LL BE THERE e Rodrigo Teaser, e assim foi.
Propositalmente eu comecei a interagir com a plateia de forma a saber mais no fundo o que estavam achando. As meninas ao meu lado suspiravam e diziam, tão suavemente como um estrondo de trovão "...ELE É LINDOOOOOOO..." KKKKKKKKKKKKKKKKKKK... Os rapazes, já ao contrário resmungavam baixinho "é, o cara é bom, pena que tá demorando demais de uma música pra outra". Senhoras, "ele é filho da fulana, minha vizinha, a sogra dele é minha amiga, e meu filho estudou com ele na escolinha". Covers, "é F, véi, ainda chego lá. Fãs loucos de carteirinha de MJ que não permitem jamais um sucessor ao trono, "...é, mas ele não é o MJ". Criancinhas, "zzzzzzzz...", não aguentaram por muito tempo, porque já estava bem tarde. E nós. professores que sabemos da sensibilidade, demos o voto de coragem.
Tudo acontecendo e nós, enchendo balões para fazer bonito na hora de Billie Jean, orientações do fã clube de Rodrigo. E ai de você, se não encher o balão... kkkkkkkkkkkkkkkk...
Em Black or White entra La Velle, o grande momento esperado. Acontece então, o dé jávu. Para quem já viu os shows ao vivo do Rei, sabe que a cena foi um exato recorte, uma perfeita colagem. Delírio da plateia e emoção do MJ brasileiro, que chorou e ajoelhou aos pés de quem esteve tão perto do homem.
Daí incenso, incenso, incenso... o show chega ao fim e para meu desespero, eles anunciam que vão atender a todos para fotos. Jesus! Tive que ficar para fazer minha selfie! Não resisti a minha tietagem interna, e la´fui eu pra fila quilométrica. Entre alguns discretos empurrões, falta de educação de seguranças (que acham ser as estrelas) e caudas de pavão de alguns da produção, conseguimos nós do I`LL BE THERE chegar perto dos queridos artistas. Uhuuuuuuuuuuuuuuuuu... abraço apertado e carinhoso aliviou toda a sensação de "carta fora do baralho".
Chegamos as 4:30 da madruga, meu irmão, no hotel.
No segundo dia (16/11) workshop de La Velle às 11:00, todos no pique para assistir e ouvir tudo que o cara que trabalhou 20 anos com MJ tinha para nos oferecer. Aí é que foi, nunca vi tantos Michaels juntos, todos, muitos, brancos, negros, japoneses, femininos, masculinos, crianças, idosos, senhoras, senhoritas, bailarinos, cantores, estilistas, blogueiros, tudo junto e misturado. Mas, profissional e sensível La Velle, que é mesmo uma pessoa doce e educada (fiquei bem feliz com isso), disse: "crianças na frente, depois os menores, atrás os mais altos. Alívio... fiquei onde? Na frente é claro... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Então aquecemos, dançamos, cantamos e ouvimos coisas de quem sabe, tipo: "partam sempre do menor movimento para o maior, não queiram fazer tudo grande ainda. MJ deixou uma partitura corporal e vocês devem interpretá-la, cada um da sua maneira. Coloquem atitude naquilo que fazem, em qualquer coisa que façam. O importante é sentir, e achar uma história pessoal para sua interpretação. Um profissional da dança pode dançar e mesmo quem não é, também pode. Assim era MJ, sem discriminação, sem ciúme, sem posse". Encontramos a liga. Como sempre eu quero ir fundo e comecei a observar os destaques daquele momento. Na simplicidade de nossos Lucas e os meninos da Paulistas (que tive prazer em conhecer), parecendo um mesmo olhar, foram notados por La Velle. Outro alívio, Projeto I`LL BE THERE está no caminho certo. Elogiados, e muito bem aceitos pelo grupo.
Depois entre "tapas e beijos" consegui entregar o material do I`LL BE THERE, o CD do Rafael Alves e o meu também para La Velle que, graças ao Rodrigo, soube do Projeto com mais detalhes. Amém. Digo assim porque noto a importância que começamos a ter no cenário #Michaeljackson.
Proveitosa esta experiência porque, além de todo esse alvoroço de celebridade, encontrei parte de minha essência e me considerei em minha casa, respirei ar puro, e tive a sensação de um banho de cachoeira de água fria, sai da tensão do assédio desproporcional para o relaxante e tranquilizante encontro com meu querido amigo de sempre, eternamente pacífico Rubi Cantor. Me senti salva, quando passei o resto do dia com ele definindo nossos planos. Com a calma que, certamente, faltou a Michael Jackson. Ainda bem que temos o Nobre Caminho Óctuplo para sustentar nossa loucura de artista. Meus amores Renios ficaram em Brasília torcendo e acompanhando tudo.
No aeroporto encontrei os campeões do Cruzeiro meu time, e um outro querido que, daí gente, fecha o ciclo de considerações, Milton Guedes II.
Conclusão final, o Projeto I`LL BE THERE mantém a vontade por um mundo melhor com arte e propósito de união, coletivo entre nós artistas que somos a salvação deste Planeta.
Agradeço a atenção de Rodrigo e Priscila que são corajosos, guerreiros e vencedores. Obrigada pela vivência que nos proporcionaram.
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