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Superlativo! Impecável! Comovente! É o que se pode dizer - sem se exceder nas palavras -, de I’LL BE THERE, espetáculo musical alusivo a Michael Jackson que lotou a Sala Martins Penna do Teatro Nacional, no sábado e domingo (22 e 23.06.13). Múltiplo, diverso, o musical arrebatou a plateia que, ao final, parecia não querer deixar a Martins Penna, como se, hipnotizada, buscasse levar para casa algo que ainda pulsava no palco. Eu fiquei embevecido com tamanha beleza. O espetáculo causou-me uma sensação de “segurança musical”.
I’LL BE THERE, afora a sua natureza artística, abre espaço para algumas necessárias reflexões. Uma delas é sobre a capacidade de Brasília de produzir espetáculos com tal magnitude e complexidade, sem precisar importar absolutamente nada, nem ninguém. E já aproveito para lembrar de que o empresariado e o GDF (entenda-se a Secretaria de Cultura) precisam estar mais atentos a esses acontecimentos, e apoiá-los, inteiramente.
A produção e direção geral da cantora Célia Porto foi, não só inteligente, como de um profissionalismo irretocável. Ela enxergou o trabalho com o coração de artista. Foi buscar toda a confluência musical (dos instrumentistas e cantores) e as outras vozes que gritam por liberdade e união, na cidade, para um tributo àquele que era um estuário de todas as gritas, todas as buscas libertárias que se manifestavam, sob a forma de arte, no seu tempo. É espetáculo dos grandes, dos bons. Envolveu quase 80 pessoas, no palco, e hipnotizou centenas, na plateia. Some-se ao trabalho de Célia a igualmente impecável direção musical de Daniel Baker.
E o que dizer dos instrumentistas, cantores e dançarinos (das mais puras matrizes das “street dances”)? São de primeiríssima. Caramba! Como Brasília é mesmo uma cidade vocacionada para a arte. A banda formada por Daniel Baker (teclado e programação), Diogo Mafra (guitarra), Daniel Sarkis (guitarra e violão), Alexandre Macarrão (contrabaixo elétrico) e Pedrinho Augusto (bateria) trouxe uma densidade impressionante ao evento. Acrescente-se a participação de Rênio Quintas. Seu piano, ora de um incidental moderno, ora pop, com elementos do clássico, prendeu o fôlego do público.
Os cantores Carmem Manfredini, Milton Guedes (o nacionalmente conhecido saxofonista), Rubi, Adriano Faquini, Rafael Alves, Georgia W. Alô, Daniele Firme, Clara Telles, Alexandre de Paula, Leonel Laterza, Célia Rabelo, Felipe Portilho, Sérgei Quintas, Pedro Quevedo, Luíza Lapa, Amanda Miranda, André 14 Voltas, Ênio Chaves, Bruno Siqueira, Rondi Saraiva, Gabriela Dourado, Michael Jefson, Michaelucas, Lucas H; O grupo de percussão Surdodum, DJZulu, Grupo Tribo, Caixa Cênica, Joe Torquato, Orquestra Infantil do Projeto MPC deram a exata dimensão do espetáculo. Talentos demais. Acrescentem-se a intervenção poéica do rapper Gog e a participação de Ana Luíza Quintas e Reninho Quintas.
I’LL BE THERE é espetáculo para exportação. E todo o apoio deve ser dado a ele.
Por Aloísio Brandão, Jornalista e Compositor
Show recheado de musicalidade, sensibilidade, talento!!! Artistas do primeiro time que orgulham nossa Brasíiia. Imperdível!!!! sempre!
ResponderExcluirValeu Netto Costa. Fazemos com muito carinho.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRosane... o que houve?
ExcluirAgradeço sua consideração pelo nosso Projeto e temos um vídeo do evento deste ano de 2013. Fique à vontade para publicar a resenha. link - http://www.youtube.com/watch?v=cZ8Ri0NCDd0